Confira a origem do espumante Asti, na região de Piemonte na Itália.
A descoberta do asti foi feita por Giovan Batista Croce na cidade de Torino, nos meados de 1500. Giovan era joalheiro e trabalhava para o Duque de Savoia, Emanuele I. Giovan, proprietário de uma pequena parcela de terra, iniciou o cultivo de uvas e a produção de vinho branco doce, aromático e de baixa graduação alcoólica, logo famoso e conhecido como Moscato dAsti.
Ao longo dos anos, Giovan pesquisou técnicas e desenvolveu equipamentos para esmagamento e prensagem das uvas. Desenvolveu as fermentações parciais sem entende-las totalmente e finalmente aperfeiçoou a aplicação do frio durante o processo de elaboração. Giovan foi o precursor das técnicas piemontesas de elaboração de vinhos brancos aromáticos e doces. Em 1865, Carlo Gancia, incorporou da França, as técnicas de espumantização dando nascimento ao Moscato Spumante doce e aromático. Gancia solucionou o problema da estabilidade biológica do produto através da técnica da inoculação sucessiva de leveduras.
A denominação Asti é uma denominação de origem controlada. O vinho elaborado com essas características, em outros países, recebe a denominação de Espumante Moscatel, ou Espumante Moscatel elaborado pelo Processo asti.
Coloração amarelo-palha, com reflexos esverdeados, perlage persistente, borbulhas finas e intensas, aromas notadamente floral, lembrando flores brancas e um toque inconfundível de mel. No paladar apresenta estrutura leve com excelente equilíbrio açúcar / acidez, constituindo um grande produto.
Este espumante caracteriza-se pela jovialidade. É ótimo para acompanhar sobremesas, bolos comemorativos, frutas em especial morangos frescos e uvas, mouses e sorvetes, em ocasiões festivas, happy hours, etc.
Devido a sua doçura e ao aroma intenso, este espumante deve ser servido bem fresco, de 4° a 6° C.
Este Espumante aromático apresenta uma agradável doçura é elaborado com uvas finas de variedades Moscatéis pelo tradicional Processo Asti.
A elaboração se utiliza de diversas etapas. Após obter um mosto límpido e de qualidade, tem-se que refrigerá-lo, para evitar que se inicie a fermentação. Posteriormente, em tanques de aço inoxidável de paredes espessas (autoclaves), que permitem aprisionar o gás carbônico a altas pressões, adicionam-se as leveduras para dar início à fermentação alcoólica, esta ocorre sob baixas temperaturas (cerca de 10 °C) e, inicialmente, sem aprisionamento do gás carbônico, o qual resulta na formação de álcool. Mais adiante, as válvulas são fechadas até obter-se cerca de 5 atmosferas de pressão e 7 a 9% de álcool. Neste ponto, a fermentação é interrompida através da redução brusca da temperatura (até 0 °C) e da filtração esterilizante - restando cerca de 65 a 80 gramas de açúcar - natural do mosto - que irá atribuir a doçura ao espumante.
Em seguida, em condições controladas de pressão, é feito o engarrafamento e, na seqüência, a rotulagem.