O tempo máximo de guarda de um vinho não deve ser o tempo máximo que ele suporta antes de se deteriorar (tempo de vida), mas sim o tempo em que ele ainda está na plenitude de suas características, de sua tipicidade. O ideal é tomá-lo no seu apogeu.
Os tempos aqui mencionados são valores médios aproximados e podem variar dependendo das condições climáticas e do solo da safra, bem como das condições de guarda do vinho.
ATÉ 1 ANO:
Beaujolais nouveau ou primeur
(A rigor, esse vinho mantém a sua tipicidade, pleno aroma e sabor frutado até cerca de 6 meses)
ATÉ 2 ANOS:
A maioria dos brancos e alguns tintos brasileiros
Beaujolais genéricos e vinhos verdes portugueses
ATÉ 3 ANOS:
Alguns tintos e brancos europeus (Valpolicella, Chianti comum, Frascati, Lambrusco, etc.)
A maioria dos tintos e alguns brancos brasileiros
Espumantes brasileiros
Rosados
ATÉ 4 ANOS:
A maioria dos brancos europeus
Os melhores tintos brasileiros
ATÉ 7 ANOS:
A maioria dos bons tintos europeus
Alguns dos melhores tintos brasileiros
Champagnes não safrados
ATÉ 10 ANOS:
Champagnes millesimés (datados)
Alguns grandes brancos europeus (Auslese, Bourgogne, Alsace, Rioja, etc.)
ATÉ 15 ANOS:
Alguns grandes tintos europeus (Bordeaux, Bourgogne, Rioja e Douro, etc.)
ATÉ 25 ANOS:
Alguns grandes europeus tintos (Bordeaux, Bourgogne, Barolo, etc.) e brancos (Sauternes, Beerenauslese,Trockenbeerenauslese, Tokay, etc.)
ATÉ 50 ANOS OU MAIS:
Vinhos fortificados (Porto, principalmente os "vintage", Madeira, Jerez, etc.) e as safras excepcionais dos grandes tintos e brancos europeus